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Blumenau, quarta-feira, 03 de dezembro de 2025
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HIV/AIDS na população idosa
O mês de dezembro é marcado globalmente pelo Dezembro Vermelho, uma campanha dedicada à prevenção, assistência, promoção e proteção dos direitos das pessoas que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
A história do HIV/AIDS é acompanhada por uma transformação radical da perspectiva médica e social sobre o problema. O que no passado representava uma sentença de morte, hoje é uma condição de saúde crônica, controlável e intransmissível (quando o tratamento é realizado corretamente). Essa mudança de paradigma se deu graças ao avanço das terapias antirretrovirais que permitem que a pessoa conviva com o vírus sem manifestar ou transmitir a doença. Ou seja, ainda não existe uma cura para esta condição de saúde, mas um tratamento eficiente que proporciona qualidade de vida; que permite que uma pessoa, apesar de ser portadora do vírus, não desenvolva a doença nem transmita o vírus para outras pessoas.
No entanto, o que não mudou em relação à transmissão do vírus é que os comportamentos de risco, que favorecem o contágio, não desaparecem com a idade. Na verdade, a falta de educação sexual e da conscientização sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis são problemas que expõem esta população a comportamentos de risco.
Portanto, combater o HIV exige, inicialmente, a quebra de tabus relativos à sexualidade também em idosos, ou seja, a conscientização de que a prevenção e a testagem são para todas as idades. Graças à ciência, a narrativa do HIV evoluiu da ameaça de morte para a possibilidade de uma vida longeva e sem o risco de transmissão; da invisibilidade social para a conscientização de direitos. No momento, enquanto não há a cura, o desafio se concentra em garantir que todas as pessoas tenham acesso ao diagnóstico precoce, ao tratamento e à informação para erradicarmos o estigma e controlarmos a epidemia.
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